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Paulínia 13/11/2021 - CRI

Paulínia, 13 de novembro de 2021.

Depois de quase dois anos parado devido a pandemia, a volta as competições foram de modo lento e com muitas provas sendo marcadas e canceladas posteriormente.

Acompanhando isso quando percebi que esta prova de CRI havia uma grande possibilidade de acontecer comecei a dedicar meu treinos para mesma visando força para baixa distância.

Finalmente chegou o dia da prova, o nervosismo tomava conta mais do que o normal pois a muito tempo não sentia aquela adrenalina de competição e ainda mais para uma prova de CRI cujo desta vez conseguira me preparar para mesma na estrada.

Mas como o de costume, e podemos dizer que esta foi ainda maior, a desorganização se fez presente e muitos pontos.

Desde da hora da largada, posicionamento, acerto de equipamento, etc. Tudo foi fora de critério. Bicicletas que fora das medidas largaram livremente, mesmo após aferição muito mla feita onde a própria pessoa avisou o ciclista de que o banco estava muito avançado mas estava liberando a mesma para competição, durante a prova ciclistas pegando vácuo de outros ciclistas.

Depois veio a ordem de largada, onde não se tinha certeza da hora da largada, ficando assim sem poder realizar um aquecimento eficaz, e por fim a mesma foi feita em qualquer ordem, ate quem chegou atrasado largou no meio da categoria a qual não fazia parte.

Enfim alinhado para largada sem aquecimento adequado procurei me concentrar, mas isso durou cerca de 300 metros, pois esta foi a distancia que consegui acelerar até duas pessoas de bicicleta de passeio entrarem na pista me obrigando a travar totalmente o equipamento e parar para não cair. Ali já foi minha chance de tentar algo.

Fiz muita força para começar de novo, cerca de 1000wats, o que me faria falta no final com certeza.

Durante a competição percebi que estava fazendo força mais do que estava acostumado no meus treino, mesmo assim me sentia bem.

Foram 3 voltas em um circuito desafiador, mas muito gostoso de correr, toda parte oposta da largada praticamente subia com varias rampas diferentes.

Por opção após o problema da largada tive que mudar meu plano de prova que era alternar forças na segunda volta para uma estratégia de manter o ritmo durante os 23km de provas, o que com certeza seria muito desafiador.

Ao final da primeira volta percebi que meu whats/kg estava alto em relação ao que estava acostumado e que seria difícil manter a mesma potencia por mais duas voltas, mas que também não havia outra escolha.

No final da segunda volta retomei a análise e percebi que havia perdido poucos whats, mas que o tempo havia sido praticamente o mesmo e teria que entrar com tudo para a terceira volta, mesmo com BPM médio acima de 205/minutos.

Fui com tudo para ultima volta (7km) e força extra que havia feito quando tive que para  bike no começo da prova com o dois ciclista que entraram na minha frente, fez falta na ultima subida.

Não consegui achar uma posição para subir nem tradicional nem clipado, e optei para subir normal para não pressionar o diafragma e assim tendo menos esforço pulmonar e mais força nas pernas.

Ao cruzar a linha de chegada pensei que havia feito um bom tempo, porem me decepcionei pelo tempo que havia feito, poderia de ter sido melhor.

Quando saiu o resultado fiquei mais decepcionado e acabei ficando apenas entre os top 12 do estado.

Esperava algo melhor, pois estava me dedicando muito para esta prova.

Elaborado por Tiago Barreto

Parabéns! Sua mensagem foi recebida.

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