Araras, 20 de maio de 2018.

Como é bom voltar a um circuito onde me traz excelentes recordações

Foi neste circuito que comecei a trilhar o vice-campeonato da MPC em 2000, com uma fuga na primeira volta onde liderei por toda a prova e venci com meio circuito na frente dos adversários.

Mas voltando ao tempo atuais a realidade é diferente, o circuito foi encurtado na subida o que já tirou parte da minha alegria.

Nas duas primeiras voltas o ritmo foi alucinante principalmente na subida, a impressão que eu tinha, era que as equipes estavam medindo força para quebrar o pelotão, e isso aconteceu. No final da terceira volta já havia muitos sobrados e somente um grupo seleto na frente, onde felizmente eu brigava para sobreviver.

O ritmo diminuiu um pouco, apenas nas duas voltas seguintes, onde os ataques começaram, principalmente por parte da equipe de Poços de Calda.

Enquanto isso eu brigava para me manter no pelotão, onde na subida chegava a sobrar, mas nas descidas técnicas eu encostava novamente. Este tipo de corrida cansa muito, pois praticamente você anda no limite o tempo todo.

Com ¾ de prova já sabia que as minhas chances de consegui uma boa colocação eram nulas e com muita fadiga principalmente por parte da respiração, resolvi abandonar a prova, pois realmente eu estava passando muito mal.