




Ao chegarmos no circuito, literalmente assustei com a quantidade de competidores no local.
Durante o aquecimento a duvida crescia, usar a roda de carbono e arriscar ficar sem freio por causa da chuva e ter que abandonar ou pegar as rodas de alumínio, garantir a prova porem perder rendimento. Mesmo com a garoa fina a roda estava molhando, mas não o suficiente para prejudicar a frenagem, então optei por larga com rodas de carbono.
Ao alinharmos para a largada, eu e muitos atletas profissionais não gostamos da atitude da organização eu montou um único pelotão, ou seja quem nunca correu, esta misturado conosco, e poderia provocar algum acidente formando assim um pelotão de mais de 500 ciclistas.
Na hora da larga tive problemas com ciclistas que caiu na minha frente, um novato, então perdi muito tempo para tentar colocar o pé no pedal, pois não estava conseguindo encaixar o mesmo.
Depois que consegui encaixar tive que tirar o prejuízo, já forçando muito logo na primeira volta, como havia ficado muito para trás tive que atacar nas duas primeiras subidas para juntar no grupo da frente.
Com um pelotão tão grande e com tantas pessoas inexperientes não tinha como traçar uma tática, virou um contra relógio, os pelotão iam se quebrando até que na metade da prova estávamos com apenas 100 atletas no grupo principal, onde o mesmo se quebrou ate o fim ficando somente com 60 ciclista.
O ritmo era muito forte estávamos subindo e descendo forte, andando na reta oposta a mais de 60km/h e no “S do Senna” a mais de 80km/h.
Procurei me manter dentro do pelotão para tentar chegar ate o fim e consegui chegando entre os 15 primeiros.