
Mogi Guaçu, 19 de junho de 2016.
De volta a cidade de Mogi Guaçu, mas precisamente no circuito dos jogos regionais onde corri a muito tempo pela cidade de Iracemapolis.
Um circuito ate que bom e muito rápido.
Apesar do frio, o dia estava propicio para uma boa competição, sem nenhuma perspectiva de chuva e nada de vento. O lugar também ajudava, desta vez não havia terras e nada que poderia provocar maiores problemas, apenas uma lombada, mas isso faz parte.
O pelotão estava grande, com muitos ciclistas e equipes fortes.
Na largada já procurei as primeiras posições e ali tentei me manter, foram vários ataques desde o começo da prova. Respondi a todos chegando ate quebra o pelotão, mas o mesmo depois se reagrupou novamente.
Nas descidas, mesmo não sendo tão íngremes, a velocidade chegava fácil a 65km/h e mesmo assim os ataques, continuavam nesta parte do circuito.
Alem de tentar me manter na frente à prova toda, estava tentando virar na frente também, pois estava com muita dificuldade de arrancar nas curvas, não sei explicar o porque, mas não estava encontrando as marchas corretas em nenhuma curva, virando na frente eu perdia algumas posições mas conseguia me recuperar.
Na metade da prova o pelotão se quebrou na frente com sete ciclistas a frente, não foi nem um ataque, foi uma quebra de saída de curva, mas na frente estavam ciclistas muito forte que logo começaram a abrir.
Como havia praticamente um ciclista de equipe, os principais que sobraram no pelotão não se interessavam em fazer força para pega-los, mas sim entrar na frente do mesmo para diminuir o ritmo.
Com esta situação o pelotão perseguidor, ficou nervoso, ou seja, não mantia um ritmo constante, mas sim diversos ataques que não resultavam em nada apenas em desgastes.
A pouco tempo do final, com a corrida já definida pelos sete ciclistas que havia escapado ficar no pelotão batendo braço e arriscando sem necessidade já não havia mais sentido, então optei por parar a 10 minutos do final.



