Peruíbe, 20 de Setembro de 2015.

Mais uma etapa da Liga Santista de Ciclismo, desta vez na cidade de Peruíbe. Uma cidade que a anos tento participar de competições, mas que sempre algo me impede.
Como sempre a organização da Liga Santista respeitando muito os ciclistas, manteve a pontualidade e as 8:00 horas partimos para mais uma competição.
Do circuito podemos dizer que se tratava de um circuito que desagastaria muito os ciclistas, pois além de curto havia o “vira-arranca” que todas as voltas vão minando a resistência dos atletas.
Não estava me sentindo bem para esta prova, acredito que forcei demais nos treinos durante a semana, depois uma longa e desgastante viagem no dia anterior, e uma notável falta de concentração.
Na largada, já larguei com uma marcha muito pesada e demorei para embalar, depois disso me coloquei na frente do pelotão, mas não estava conseguindo acertar nas marchas nem para manter a velocidade nem para as saídas das curvas, principalmente nestas curvas.
Logo no começo consegui me posicionar em uma fuga, que durou pouco tempo e levamos um contra-ataque muito forte, o que me fez gastar muita energia para conseguir me manter no pelotão.
Como não estava conseguindo andar bem, tinha que deixar para frear dentro da curva, ganhando assim algumas posições, para ter menos esforço na saída da mesma.
Isso estava dando certo, consegui várias vezes esta manobra, estava conseguindo sempre me manter na frente.
Na segunda metade da prova comecei a sentir a bike “pesada”, já não conseguia arrancar com tanta eficácia, nem manter a mesma velocidade e acabei abandonando a prova.
Daí veio a surpresa. Meu pneu traseiro estava com um micro furo, ou seja, um furo não tão grande para esvaziar o pneu de uma vez, mas o suficiente para murchar
Quando parei o pneu estava com menos de ¼ da pressão, então entendi porque estava ficando difícil de continuar e manter o ritmo nesta prova.
Faz parte da competição.