




São Caetano do Sul, 13 de Setembro de 2015.
Aqui estamos novamente na cidade de São Caetano do Sul para outra tradicional competição, a Volta Internacional do Grande ABCD, onde cada ano ela tem sua cidade cede do circuito alterada.
As dúvidas desta prova já começaram durante a semana, pois as condições do tempo não eram nada satisfatórias, pois a semana toda a chuva se fez presente.
Sem vergonha de afirmar, minha posição era que se estivesse chovendo eu não participaria desta prova, pois o circuito não possui condições de segurança nem em dias bons, pior ainda em dias com chuvas.
Ao chegar no lugar da prova, o tempo se mostrou instável com muito frio, e as vezes uma garoa.
Decidi encarar e alinhamos para a larga com aproximadamente 100 ciclistas e uma hora de atraso com a relação ao programado.
A primeira volta fiquei na frente mas para evitar acidentes principalmente no primeiro retorno que seria em um cone.
No início da segunda volta tivemos uma tentativa de fuga, onde eu e mais um ciclista saímos em perseguição, e logo o pelotão se compactou novamente. Neste momento para dar uma respirada resolvi ficar no meio do pelotão, foi quando houve um tombo que dividiu o bloco.
Consegui passar pelo mesmo sem cair pois saltei para a calçada a mais de 40km/h, mas perdi o contato com os dianteiros.
Daí para frente foi uma perseguição, escalando os adversários que estavam sobrando, até chegar no pelotão dianteiro. Foram mais de 5km de contra-relógio e muito desgaste.
Quando encostei no pelotão tivemos outro acidente, este de menor proporção mas novamente tivemos que persegui o pelotão, por aproximadamente 3km.
Daí para frente não consegui mais me posicionar bem, até mesmo por que a avenida era tão estreita que eu não consegui passar o pelotão quando o mesmo ficava compacto.
Ali no meio conseguia apenas me salvar dos demais acidente que veriam acontecer, cerca de mais três até o final da prova.
A três voltas do final tivemos a fuga de uma atleta, foi quando o pelotão se armou e aumentou a velocidade de tal forma que média subiu para 42km/h, e assim foi ate o final.
Acabei chegando no pelotão, pois percebi que não conseguiria disputar Sprint, decidir “tirar o pé”, para me poupar de um acidente desnecessário.